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Protesto reúne 6 mil ginecologistas

Protesto reúne 6 mil ginecologistas

Ginecologistas de São José dos Campos protestam contra os planos de saúde
Ginecologistas de São José dos Campos protestam contra os baixos honorários pagos pelos planos de saúde da região

A cena é inusitada. Durante o XV Congresso Paulista de Ginecologia e Obstetrícia, realizado nos dias 2 a 4 de setembro em São Paulo, os cerca de 6 mil tocoginecologistas trocaram as vestes brancas, tradicionais aos médicos, por jalecos pretos. O luto foi um sinal de protesto contra os planos de saúde, tanto pelos honorários indignos quanto pela interferência no exercício da boa medicina.
Segundo César Eduardo Fernandes, presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, SOGESP, essa é mais uma etapa da campanha iniciada em maio pela valorização profissional. Existe descontentamento generalizado entre os especialistas, alimentando o sentimento de que, a continuar a situação como está, logo não haverá mais profissional disposto a trabalhar na saúde suplementar.
“A dignidade do tocoginecologista está gravemente comprometida pelo aviltamento dos valores pagos pelas consultas e procedimentos realizados pelos planos e operadoras de saúde”, afirma Fernandes.
Além do crescimento da mobilização em torno do tema, o Fórum trouxe outra boa notícia: sensibilizado com denúncias que chegaram a seu conhecimento por intermédio da SOGESP, Fernando Capez, procurador de Justiça licenciado e Deputado Estadual, protocolou representação perante o Ministério Público Federal do Estado de São Paulo (MPF-SP), solicitando investigação e adoção providências em relação aos vis honorários pagos por operadoras aos tocoginecologistas
“O presidente César Eduardo Fernandes e a coordenadora da Comissão de Honorários, Maria Rita, trouxeram a mim dados estarrecedores da remuneração da especialidade. A continuar a situação de hoje, há risco de inviabilidade do exercício da ginecologia e obstetrícia, com ônus grave à população também. É algo inadmissível”.
A representação encaminhada ao MPF-SP afirma ainda que a Agência Nacional de Saúde Suplementar, aparentemente, não tem desempenhado a contento o papel de “zelar pela qualidade dos serviços de assistência à saúde no âmbito do sistema suplementar”, conforme estatuído no inciso XXXVII do artigo 4º da Lei 9.961/00. E, como já mencionado, requer medidas legais para salvaguardar os direitos de ginecologistas, obstetras e pacientes.

Fonte: APM e site da SOGESP
 

 
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