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Leia entrevista do presidente da APM de São José dos Campos, Sérgio dos Passos Ramos, sobre sua trajetória na Associação e seus planos para os próximos dois anos

Precisa-se de médicos na APM

 

O brasileiro tem de ter mais noção do que é cidadania. Se você abdica do seu direito de ser cidadão, não reclame quando as patas dos opressores lhe apertem.”

 Por que o sr. aceitou se candidatar a presidente da APM? Desde quando participa da diretoria?

 O meu nome foi uma escolha da diretoria anterior. Desde 1993, quando o presidente da APM na época, José Eduardo de Oliveira, me apoiou na eleição para delegado do Cremesp, tenho participado direta ou indiretamente da APM e do movimento médico. Antes de 1993 por razões profissionais eu não podia assumir cargos em associações médicas, mas sempre acompanhei o movimento da classe. Já na diretoria fui diretor científico à época da Silvana Morandini, diretor de defesa profissional e depois vice-presidente do Lauro Mascarenhas Pinto.

 Cada dirigente imprime a sua marca à instituição que comanda. Que "cara" gostaria de dar à sua gestão?

 Tenho sido administrador, gestor, em diversas organizações. Pretendo profissionalizar um pouco, não como fim, mas como meio, a gestão da regional. Mas a “cara” que gostaria de dar à minha gestão é transformar a APM numa organização forte na defesa da medicina, dos médicos e da saúde da população.

Lauro Mascarenhas Pinto, presidente na última gestão, sentia muito a falta de participação da classe médica nas atividades e causas da APM. Como o sr. pretende trabalhar isso na sua gestão?

 Pois é. Não acredito em Papai Noel, apesar de ser época de Natal. Eu gostaria que a APM fosse uma associação com a força de uma OAB, mas para isso seria necessário que os médicos se associassem e participassem maciçamente. Isto é uma utopia. O brasileiro só reclama, só toma providência, quando se sente ameaçado. Fecha os olhos para o que está acontecendo ao seu lado. O médico então, pela própria formação, é mais individualista ainda. Isso é ruim. Recebo telefonemas de médicos que reclamam de honorários, de processos jurídicos, de descredenciamentos imotivados, de tudo. Minha pergunta é sempre a mesma: Você é sócio da APM? A resposta também é a mesma: Não. O brasileiro tem de ter mais noção do que é cidadania. Se você abdica do seu direito de ser cidadão, não reclame quando as patas dos opressores lhe apertem.

Os três últimos presidentes da APM, incluindo o sr., são ginecologistas. Esses profissionais são mais participativos?


O nível de associação dos GOs é muito alto. Fui presidente da SOGESP regional e sei disto. Mas na verdade é coincidência.

Seus artigos no Jornal do Médico são sempre muito comentados pelos leitores. Continuará a escrever regularmente, como presidente?

 Tive uma professora de português muito exigente no curso secundário. Sempre gostei de escrever. Aprofundei meus conhecimentos de comunicação na minha carreira institucional. Descobri que meus artigos cômicos, pela própria comicidade do que nos está acontecendo, podiam agregar os médicos. Até hoje não sei onde enfiar o carimbo... Mas a realidade atual da carreira médica, dos honorários, das operadoras de planos de saúde, da medicina “baseada na tabela” tem diminuído meu senso de humor. Falta-me inspiração. Mas sou otimista. Vou continuar escrevendo.

O que mais gostaria de dizer à classe médica nesta entrevista de boas-vindas?

 Estamos vivendo uma época difícil, porém cheia de oportunidades para a classe médica obter grandes vantagens políticas para si e para a população que assistimos. Mas para isso precisamos deixar de olhar somente para nossos problemas individuais. Se você está perdido, suba numa árvore. Lá de cima poderá descortinar toda a floresta e quem sabe a saída. A APM não é perfeita, mas sem você médico, ela é mais imperfeita ainda. Já conversei com minha diretoria. Nosso objetivo é trazer todos os médicos, principalmente os médicos jovens, para esta casa que não é nossa, mas de todos os médicos. Sem médicos não há sentido para a Associação Paulista de Medicina.

 
 
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