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03/02/2022

A importância da união da classe médica

Leia depoimentos dos colegas Israel Diamante Leiderman, diretor de Defesa Profissional, e João Manuel de Carvalho Maio, diretor Social da APM SJCampos, sobre a importância da união da classe médica.

Nossa desunião pode custar caro

            Se compararmos a medicina de 50, 30 anos atrás com a de hoje, constatamos uma degradação dos serviços médicos do ponto de vista financeiro e do ponto de vista e de assistência aos pacientes. A assistência não é o tema deste artigo, então, vamos nos concentrar na vida financeira do médico.

            Há pouco mais de 35 anos, São José dos Campos foi um dos municípios pioneiros na luta e união do médico contra a péssima remuneração dos convênios. E começou justamente com a união dos pediatras.

            Na época, eu era residente de pediatria em São Paulo, mas eu já realizava plantões aqui em São José dos Campos. Então, os professores me perguntavam como estava o movimento, que ficou bem famoso, que eu saiba, no Estado de São Paulo, mas talvez até fora do Estado.

            Quando se estava quase conseguindo chegar nos valores razoáveis para a época, um hospital pediátrico furou o movimento e os pediatras perderam todo o reajuste que viria se tivessem sido vitoriosos. Um reajuste que, na época, seria de 150%, ou seja, bastante significativo.

            A medicina é uma profissão que só pode ser exercida por médicos. E os grandes conglomerados querem explorar cada vez mais esse nicho. Vemos empresas enormes como, por exemplo, o Carrefour, entrando nesse meio e, de outro lado, vemos políticos querendo elevar o número de médicos formados para aumentar a oferta e, assim, diminuir o valor dos serviços. Eles sabem e se aproveitam dessa desunião dos médicos.

            O meu conselho é que se abra o olho, porque essa desunião vai nos custar muito caro, teremos enormes prejuízos financeiros. Os médicos são as únicas pessoas que podem e devem combater esses grandes riscos e conglomerados.

            Sem médico, não existe medicina.

Israel Diamante Leiderman é diretor de Defesa Profissional da APM SJCampos

Desafio mantido

Lá se vai mais de uma década quando aceitei, honrado, o convite do nosso então presidente da APM São José dos Campos, Sérgio dos Passos Ramos, para escrever o editorial do Jornal do Médico. Na época, elenquei uma série de atividades realizadas pela nossa Associação, visando promover e valorizar a imprescindível união e a interação da classe médica.

Se fosse hoje, falaria sobre o Natal Solidário, realizado, em conjunto com os nossos colegas, levando alegria e esperança para crianças em situação de vulnerabilidade social.

Ou então, sobre a emoção de contribuir com as atividades sociais e culturais da nossa APM. Logo eu, que já representei a Associação por dois mandatos junto à Fundação Cultural Cassiano Ricardo e fui presidente em três ocasiões do Rotary Club São José dos Campos – Sul, e que sempre acreditei que o que nos faz bons médicos é saber unir a Ciência com a Cultura.

Talvez falasse sobre a APM promovendo (há 91 anos no Estado de São Paulo e há quase 68 anos em SJC) a nossa união e a defesa de nossos interesses profissionais, numa luta incansável contra a baixa remuneração dos planos de saúde e a interferência desses na qualidade da nossa medicina, ou quem sabe ainda sobre o nosso incrível baile anual, este ano substituído por uma fantástica live, com show da cantora Priscilla Coutto e com direito a um delicioso kit degustação; o maravilhoso Clube de Campo que a APM disponibiliza para todos os seus sócios; a nossa presença institucional nas rede sociais; o querido Cine Debate; a importante campanha da nossa Regional São José dos Campos em apoio aos profissionais da linha de frente contra a Covid-19 e em favor das vacinas.

Poderia, também, discorrer sobre os variados serviços que a APM oferece aos seus milhares de sócios em todo o Estado, que vão desde a defesa profissional realizada pelo nosso departamento jurídico, até as facilidades para obter visto consular e passaportes, convênios com cursos de idiomas, locadoras, agências de turismo, parques temáticos, cartões de crédito exclusivos, hotéis até para cães, licenciamento de veículos, recebimento de revistas, do Jornal Médico etc…etc…etc…

Na época, o pedido do Dr. Sérgio foi: “João Manuel, quero que você escreva sobre o porquê de você estar na APM”.

Precisa responder?

João Manuel Faria Simões de Carvalho Maio, diretor Social da APM SJCampos

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