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30/04/2020

3,1 mil denúncias de falta de EPIs

Em 1 mês, médicos registraram 3.181 denúncias sobre falta de equipamentos de proteção individual (EPI) no atendimento a pacientes com Covid-19. As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre são as que mais registraram reclamações, com 375, 181 e 132 casos, respectivamente. Os dados são da Associação Médica Brasileira (AMB) e se referem ao período de 19 de março a 20 de abril.

Se somadas às 4.806 denúncias registradas pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), divulgadas pelo portal G1 em 17/4, o Brasil já tem 7.987 registros de reclamações sobre a falta de EPIs entre profissionais da saúde. Os dados mais recentes do Cofen são de 13 de março a 16 de abril.

Máscaras do tipo N95 ou PFF2, as mais indicadas para o atendimento hospitalar, estão presentes em 86% das denúncias; 69% afirmam faltar óculos ou face shield (uma espécie de viseira que cobre todo o rosto); e 65% denunciam a falta de capote impermeável.

No caso dos enfermeiros, o Cofen já contabiliza mais de 4 mil afastamentos devido ao coronavírus, sejam casos de profissionais diagnosticados com a doença, seja casos suspeitos. A AMB e o Conselho Federal de Medicina (CFM) informaram que não possuem balanço semelhante em relação aos médicos.

De acordo com o Ministério da Saúde, a falta de EPIs está relacionada a problemas no fornecimento.

Além de reforçar a necessidade da utilização dos EPIs, a APM Estadual coloca o seu Departamento de Defesa Profissional à disposição para receber denúncias sobre o tema nos seguintes canais: (11) 3188-4207 e defesa@apm.org.br.

Fonte: site G1/Bem Estar e APM Estadual

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